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terça-feira, 17 de maio de 2011

     Eu fui criada por uma pessoa que não confia nem na roupa que veste. Ela dizia: “Quando menos se espera, se rasga.”. É minha mãe. Acho que a única pessoa em que ela confiou, além dos genitores, foi o meu pai. Mas ele, até hoje, é o melhor exemplo de ser humano que eu conheço, não vale.
Anos depois, percebo que eu deveria ter aprendido pelo menos um pouco com ela. Eu confio demais nas pessoas, tenho dificuldade em ver maldade e me surpreendo com a falta de consideração dos outros. Dou o parecer da minha vida pessoal e profissional com muita freqüência. Queria ser discreta com os meus assuntos tanto quanto sou com os dos outros, e não dar mais chance para que me magoem novamente.
     Isso não quer dizer que eu tenha que me fechar, não. Tampouco deixar de ser sociável ou deixar de fazer o bem sem olhar a quem. Mas, tenho que começar a seguir alguns conselhos de Kierkegaard, Descartes, e os da minha mãe, é claro (:P).
Professora Márcia Araújo da Costa.

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