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terça-feira, 17 de maio de 2011

     Ontem eu acessei o fotolog de uma garota que morreu aos 23 anos, quando estava no último semestre da faculdade de Direito. Ela era filha do meu primeiro chefe, que foi o responsável pelo meu crescimento intelectual e profissional, e por quem tenho um enorme carinho. A garota foi vítima de um AVC (isso, muito nova, né?) e ficou alguns dias na UTI do Hospital Regional da Unimed, mantida em coma induzido com complicações cerebrais e pulmonares. Infelizmente, seus órgãos, já frágeis, não resistiram muito tempo e ela faleceu.
     O que aconteceu à Elaine Rebouças me fez refletir sobre o meu momento atual, principalmente pelo fato de o último ano da vida dela ter sido muito parecido com o que está acontecendo na minha vida hoje.
(…) é, esse ano foi mesmo de muito amadurecimento pra mim… acho até que foi o ano mais decisivo de todos os que passei… (…)
Estava dando tudo certo na vida dela, e pouco tempo depois, sem nenhum teaser, simplesmente, ela não estava mais no mundo. Tenho medo da felicidade, de a minha vida ser classificada no gênero drama, quando alguém, muito futuramente, perguntar sobre ela.
     Ainda sobre o triste acontecimento na vida do Dr. Róscio, o que eu tenho a dizer é: por mais que a vida nos prove diariamente que somos seres para a morte, nunca estamos suficientemente preparados para a partida de um ente querido. Acho que é essa insistência que temos em fingir que não sabemos que o tempo que nos resta na terra pode durar menos que a vida de algumas espécies de borboleta: 24 horas.
Deixo aqui um comentário do meu querido amigo Wilson Brito: “O homem tem em si as mais variadas categorias, dentre elas, a de ser um ser transcendental (no sentido de almejar sempre algo mais, inconformismo com seus limites), daí, sempre cria novas expectativas, podendo duvidar a té mesmo de seus limites, mas aí é onde entra a morte, pois a mesma é quem põe limites e confrontos no próprio ser humano, já que ela é quem nos mostra que somos seres finitos, embora voltados ao infinito, mas somos SERES FINITOS.”
Mas, chega de tristeza, vai dar tudo certo, se Deus quiser!

Professora Márcia Araújo da Costa.
Data: 23/08/2010.

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